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quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Retirem o nó da corrente

Parafraseando (acho legal essa palavra) meu amigo Dilton Pacheco, "gosto de liberdade, portanto evitem de me enviar correntes".

O que quero dizer é sobre a abundância de correntes circulantes nos e-mails. Mais precisamente àquelas especializadas em instituir alguma espécie de pânico coletivo.

Ex.: Guaraná Dolly faz mal / Cerveja com limão mata / Red Bull dá derrame ou Balas Sete Belo é feita de maconha e causa barato.

Os textos geralmente se afundam em termos médicos e são assinados por supostos especialistas. Mas ninguém pára pra pensar que alguém esteja querendo - além de se mostrar altruísta - destruir e borrar a imagem de alguma empresa. Razões? Sei lá, na mínina: que não vai com a cara mesmo.

Além dessas correntes de saúde, existem as de conspirações, tramóias e derivados que, claro, podem ter algum resquício de fundamento, mas se perdem em explicar e apontar fontes confiáveis. É muito uma coisa assim de "ouvi falar de um primo de um cunhado de um amigo meu que trabalha na Globo".

Uma prova prática e corriqueira para compreendermos que 95% do que circula é transformado é só olhar para a sua vizinhança. O boato. Quantas vítimas desse mal?

Quer ver se a pessoa tá no hospital com cuidados especiais. A fofoqueira da esquina "mata" ele só de saber e contar pros outros.